folhas de outono

folhas de outono

sábado, 30 de abril de 2011

MINHA SAUDADE!


Vivendo as lembranças
das sombras que buscamos
com a vontade de chegar
ao amparo do teu ninho
antes vem a saudade
que me tortura o coração
tento esconder as lágrimas
no cofre do sentimento
para que nos meus lábios
o sorriso apareça
disfarçando a saudade

Severa Cabral (escritora)

sexta-feira, 29 de abril de 2011

QUERER !


Eu só queria clarear teu dia
mas não sou o sol
cercar de flores teus caminhos
sem deixar murchar
mas não sou a primavera
quando a tua alma estiver
sentindo o frio do vázio
queria está por perto
para aquecer mas não tenho o calor
quando os teus olhos molharem
o teu rosto queria está por perto
só para enxugá-los mas não tenho lenço
Sinto desejo de afagar teu coração
e dizer EU TE AMO mas não sou o teu amor

Severa Cabral (escritora )

terça-feira, 26 de abril de 2011

MEU TEMPO !


Eu estou aqui
e tú ai...
um distante do outro
mas tão perto
unido pelo pensamento
e separado pelo tempo

Severa Cabral (escritora)

segunda-feira, 25 de abril de 2011

SENTIMENTOS OUTONAIS !


Brotaram inesperadamente
insinuando nos veios
de uma madeira seca
ganhando forma
de uma árvore frondosa
onde suas folhas
foram jogadas pelo vento
tingindo sútilmente
os meus desejos
pela ânsia do reencontro
que sustentava
uma parte de esperança
com brilho no olhar...

Severa Cabral (escritora)

sexta-feira, 22 de abril de 2011

QUANDO TE ENCONTRAR !



Quero olhar nos teus olhos
Ver os sonhos realizados
Ver algo de bom sendo construido
Ver teu sorriso alegre
Sonhando projetos novos
E muito além
Quero perceber nesse olhar
A SUBLIMIDADE maior
Que é o amor...

Severa Cabral (escritora)

quinta-feira, 21 de abril de 2011

MINHAS FALTAS !


Sinto saudades de coisas
que nunca chegaram
a acontecer
como lembranças
do que fomos
guardo a saudade
não consigo chorar
quando dá vontade
guardo um soluço
na falta de mim...
aquele desejo
de dizer-te
que também te amo
é a maior de todas as faltas

SEVERA CABRAL (ESCRITORA)

terça-feira, 19 de abril de 2011

ABRIL !



Morro de amor por este mês.Gosto de abril por me trazer outra vida que se instalou em mim.Amo esse mês como amo a poesia que capta de maneira sensível,magistrando a razão pela qual a vida veio em abril.O nascimento do meu livro.FOLHAS DE OUTONO,com o anúncio de que;esse é o primeiro de tantos outros que nascerão.Abril que traz suas folhas outonais com o poema que não sei escrever,do qual evocaria o agradecimento de ter atingindo recorde de vendas em lançamento e com a 2ªedição esgotado.Eu me acho nesse abril,para agradecer ao meu espírito esta luz,este brilho,esta estrela que o conhecimento do meu EU quantitativo e qualitativo me conduziu ampliando meu desejo de escrever com amor num planeta tão conturbado ,tanto conflito,tanto mau humor...e eu sempre conseguindo carregar um sorriso nos olhos e palavras doces...de esperança nos lábios.

Severa Cabral (escritora)

quinta-feira, 14 de abril de 2011

QUATRO !



Aos quatro ventos
entre os quatro cantos
com quatro olhos
e quatro ouvidos
retumbavam:
-amor
-desejo
-paixão
-prazer
sem proferir palavras
proclamavam o uivo dos monossíbalos
nem:
-a chuva
-o frio
-o sol
-a noite
completavam os sonhos carnais...

Severa Cabral(escritora)

quarta-feira, 13 de abril de 2011

VERÃO/OUTONO/INVERNO/PRIMAVERA



Sentindo o calor da estação
vivi mais um verão
com ele trouxe o outono
com seu vento
cobrindo tudo
com folhagens secas
abri meu coração
para os sentimentos
mudar de posição
em busca do inverno
sai verdejando por ai
na primavera estarei de volta
para contemplar o nascimento
das flores e do meu amor por ti...

(Severa Cabral)escritora

terça-feira, 12 de abril de 2011

MEU ARCO-IRÍS !



Será que um dia
te tocarei
para apagar tuas cores
e ver a claridade
das estrelas cadentes

no meu silêncio
revelar o significado
do arco-irís
em sua degradante cores
e num instante breve

encontrarás palavras
mais puras e profundas
e se você puder entender
o arco-irís será minha
mensagem de amor por ti...

(Severa Cabral) escritora

segunda-feira, 11 de abril de 2011

UMA ROSA !




Carregando nas tintas românticas
em nuances da cor rosa
brotaram rosas bonitas
nos pínceis rabiscaram
toda rosa
colhendo flor por flor
dessa cor
tão linda rosa
que virou porcelana

(Severa Cabral)escritora

sexta-feira, 8 de abril de 2011

REMEMORANDO MEU TEMPO !


Chegou a noite,e diante desta janela
rememoro meu tempo de criança.Era um tempo
demais comprido,tempo doce das conjeturas
e duros para as conquistas.Hoje abro meu
computador,e por todas as janelas,aparece
sempre alguém fazendo pedido de amizade.
E na metáfora da vida rabisco alguma coisa;
ora vira poesia,ora vira poema.Curtindo esse noturno,
devaneio um pouco,varo as madrugadas,por entusiasmo ou
por obsersão.Mas que seja tempo útil de significados,até que
o sono me possua.Adormeço e viajo em deslocamento como
dizem atemporalidade dos mistérios de minha alma;
"...adormeci e sonhei..."
e antes que a aurora surge já acordo com o gorjeio
dos pardais.Esse é um modo de refestelar meu tempo.

(Severa cabral)escritora

quinta-feira, 7 de abril de 2011

FRAGÂNCIA NO OUTONO !


Que o aroma perfumado
das folhas de outono
ao cair no chão
vire uma mágica fragância
para envolver as auroras
dos meus dias
e eu viver ao sabor
dos ventos
na mais pura
e cristalina transparência...

quarta-feira, 6 de abril de 2011

NOSSO AMOR !


Hoje acordei ouvindo
nossa música e pensei
o tempo tem
começo-meio-fim
nosso amor tem
começo-meio-sem fim...

(Severa Cabral)escritora

terça-feira, 5 de abril de 2011

TUDO QUE QUERO !


um beijo bem grande
escutar teu coração acelerado
acariciar o teu rosto
embalar em meu colo
ouvir da tua boca
"EU AINDA TE AMO "

(Severa Cabral) escritora

segunda-feira, 4 de abril de 2011

LUZ QUE CLAREIA !



A luz que trazemos dentro de nós
é a que clareia nossa vida.
E como temos vários lados,
somos responsáveis pelo lado
que estamos levando essa luz.
Dai que devemos estudar
nosso mundo interior,
para aprendermos o que é
o nosso melhor,
para começar as coisas darem certo...

(Severa Cabral) escritora

sábado, 2 de abril de 2011

CASA SIMPLES




Casinha pequenina
Paredes, portas e janelas
Minha mãe lá dentro dela
Três meninos e uma menina
Lá fora, a lua que ilumina
As noites escuras no terreiro
Lá dentro, a luz do candeeiro
Acendia o pavio no querosene
Iluminando aqueles quatro pequenos
Naquele casebre sertanejo.

Pastoreávamos cabras e ovelhas
Criávamos cabeças de gado
Comíamos o leite coalhado
Adoçado com mel de abelhas
Um gato miava, na telha
O cachorro latia com medo e correndo
Do trovão, quando estava chovendo
Enquanto a família dormia
E despertava com a sinfonia
Da passarada, com o sol nascendo.

Caminhávamos para a roça
Com as borboletas nos guiando
E o orvalho caia molhando
Alagando a terra nossa
Uma junta de boi puxava a carroça
O arado e o cultivador
Preparando as terras do meu avô
Naquele sertão Pernambucano
Passam-se anos e anos
E ficam as lembranças do que se passou.

Retirado da coletânia de (Amiraldo Patriota)